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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Entre a lousa e a tela do computador

Matéria publicada na edição 41 | Setembro 2008 – ver na edição online 

Pesquisar, fazer trabalhos escolares, se divertir ou se comunicar. Em frente a um computador pode-se fazer tudo isso e mais um pouco. Por isso, os laboratórios de informática são tão utilizados para complementar o trabalho em sala de aula. O Colégio Montessori Santa Terezinha, localizado no bairro do Jabaquara, em São Paulo,  possui cerca de 100 computadores, divididos entre as salas para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. A coordenadora de informática do Montessori, Alessandra Molina, explica que as aulas com os computadores são utilizadas por todas as disciplinas. “Trabalhamos sempre com foco em projetos inter e transdisciplinares. O uso da informática é de grande importância para desenvolver a criatividade e habilidades específicas, como nas aulas de robótica”, afirma.

Já no Colégio Pueri Domus, o uso dos computadores não se restringe somente à sala de informática. De acordo com Zilda Kessel, consultora do Pueri Domus Escolas Associadas, algumas salas de aulas convencionais já têm computadores instalados. “É importante utilizar a  tecnologia articulada ao projeto pedagógico. Isso possibilita aos alunos compreender as tecnologias no contexto de sua aprendizagem”, ressalta. Para ela, é fundamental que o educador saiba como lidar com essa nova realidade. “A formação dos professores deve incluir o uso da tecnologia, porque praticamente todos os alunos dominam as ferramentas. A escola tem o papel de orientar para um bom uso desses meios”, orienta.

Não há limitações para uso dos laboratórios. De acordo com o professor facilitador em Informática Aplicada à Educação, Josué Geraldo Botura do Carmo, as atividades são diversas: “Podem ser utilizados para jogos educativos, pesquisas na Internet, elaboração de cartazes, edição de textos, slides, planilhas, gráficos, desenhos, filmes, música e muitas outras atividades.” Além disso, ele destaca a melhor forma de organizar a sala: “Recomendo que os laboratórios sejam projetados com os computadores acompanhando as paredes por toda a sala, com as telas voltadas para o interior do local. Dessa forma, há um espaço livre para circular e o professor tem uma visão geral de todos os computadores e pode orientar melhor os usuários.”

Uma das opções mais modernas para instalação das salas de informática é a tecnologia  “multi-usuário”, em que apenas um computador permite o uso simultâneo de quatro ou sete usuários. O gerente comercial de uma empresa fabricante de tecnologias voltada à área educacional, André Cunha, avalia que o sistema traz muitas vantagens. “Por um baixo custo de investimento, as escolas reduzem os gastos com manutenção e energia elétrica, porque é utilizada apenas uma CPU para computadores diferentes. Essa plataforma funciona em todos os sistemas operacionais, como Linux, XP, Windows 2003 e dispensa atualizações de hardware e software”, diz.

Para fazer a manutenção dos micros, geralmente as escolas contratam uma empresa especializada. O Pueri Domus conta com uma empresa responsável pela infra-estrutura e pela assistência técnica na área de tecnologia. Já o Colégio Montessori Santa Terezinha tem uma equipe de técnicos na escola.

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