Dica — Idiomas
Matéria publicada na edição 62 | Outubro 2010 – ver na edição online
Em busca da fluência na língua estrangeira.
O Inglês, como língua universal, e o Espanhol, como segundo idioma estrangeiro obrigatório ao currículo, têm levado as instituições a adotarem diferentes formatos de ensino, que garantam a fluência entre os estudantes ao final do ciclo escolar. Além do desenvolvimento de quatro habilidades (escrita, leitura, oralidade e listening), o propósito do Colégio Albert Sabin, por exemplo, é que o aluno conclua o Ensino Médio com pelo menos uma certificação internacional no Inglês, afirma a professora Denise Araújo, coordenadora do idioma da escola localizada na Zona Oeste de São Paulo.
Denise afirma que até junho passado, 35 alunos já haviam obtido uma certificação. A escola disponibiliza uma estrutura que vai desde o modelo mais convencional até o 5º ano, a uma proposta de estágios subdivididos em teens (do 6º ao 9º ano) e “adultos” (EM). Neste modelo, os estudantes frequentam um prédio organizado exclusivamente para o ensino do idioma, com laboratórios e sala multimídia, subdivididos em grupos de quinze pessoas, em três horas/aulas semanais. “Com essa quantidade de alunos, consigo o triplo do rendimento”, afirma Denise. O Sabin oferece ainda o regime integral, do 2º ao 5º ano, com carga complementar de Inglês.
No Espanhol, oferecido no Fundamental II em duas horas/aulas semanais, a escola pretende que ao final do período o estudante obtenha o diploma DELE, concedido pelo Instituto Cervantes (em nome do Ministério de Educação, Cultura e Esporte da Espanha). Aos alunos mais empenhados em aprender a língua, o Sabin disponibiliza, gratuitamente, um curso preparatório no horário invertido. “Esperamos que ele tenha um conhecimento suficiente para se comunicar com proficiência”, afirma a professora Suely Nercessian, coordenadora pedagógica do Fundamental II e responsável pela área.
Outras opções disponíveis às escolas são as novas metodologias focadas principalmente na oralidade e no listening. O Colégio Friburgo introduziu dentro do currículo, neste ano, o sistema de um parceiro, em que as aulas são diárias e perpassam o conteúdo das demais disciplinas, em consonância com o planejamento de aula dos outros professores. “Queríamos um método que permitisse um convívio maior do aluno com o idioma”, explica Ângela Pedral, coordenadora da escola localizada na zona Sul da cidade.
A proposta atinge a Educação Infantil e o Fundamental I e já resultou em uma oralidade mais natural entre os estudantes, observa. A partir do 6º ano, o ensino é mais convencional, entretanto os estudantes podem frequentar um curso extracurricular no horário invertido. Segundo a empresária Vanessa Adriano Pinheiro Tenório, parceira do Friburgo e uma das idealizadoras do método, este visa ao desenvolvimento da fluência na língua, expondo o aluno a “um todo linguístico”, que vai adquirindo natural e gradativamente, conforme o professor trabalha, em inglês, com tópicos interdisciplinares.
Outra empresária da área, Teresa Catta Preta, que há dez anos atua com um método para crianças entre dois e sete anos, o ideal é que inicialmente as escolas trabalhem com o processo de associação entre as imagens e a fala, gerando um processo de identificação e preparando para a alfabetização, a partir dos sete anos. Teresa acaba de trazer da Europa outra proposta, para bebês a partir dos oito meses de vida.
Saiba mais:
Denise Araújo
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Suely Nercessian
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Teresa Catta Preta
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Vanessa Adriano Pinheiro Tenório
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Matéria com o professor Luciano Machado Rodrigues
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