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Guia para Gestores de Escolas

Dica – Berçário

Matéria publicada na edição 21 | outubro 2006 – ver na edição online 

 Tudo de bom para o berçário

Quando se trata do projeto para a construção de um berçário, da escolha dos equipamentos e revestimentos e da manutenção do local, todo cuidado é pouco. Além dos cuidados com a saúde e o bem-estar dos bebês que permanecerão no espaço, é preciso pensar também na estimulação e no trabalho pedagógico que será feito com os pequenos.

Quando montou o Colégio Aldeia dos Pandavas, no bairro paulistano de Pirituba, a educadora Lúcia Peviani Jacob escolheu para sediar o berçário uma área próxima da portaria da escola. “Assim, evitamos que a mãe, ao entregar o bebê, tenha que circular muito pela escola. E também é um local próximo da diretoria, o que agiliza qualquer providência que tenhamos que tomar”, avalia. O berçário também recebe bastante insolação e tem janelas que o abrem para o espaço externo. A sombra é garantida pela presença de uma jabuticabeira. Internamente, o piso é de madeira de tábuas corridas. “É um local muito sadio, que está sempre seco e muito ventilado. Preferimos a madeira no chão porque o piso frio necessita sempre de coberturas”, justifica Lúcia.

Há um mezanino reservado para momentos de repouso ou de estimulação motora. No térreo, salas interligadas recebem os alunos do berçário menor (crianças de quatro meses a um ano) e do maior (de um ano a um ano e oito meses, aproximadamente). A cozinha agregada ao berçário é equipada com microondas, geladeira, pia e prateleira para utensílios e serve para o preparo de sucos, leites e frutas. As refeições salgadas são preparadas na cozinha da escola. Cozinha e banheiro são lavados todos os dias no final da tarde. Durante o dia, todo o espaço é limpo periodicamente com álcool e produto de limpeza a base de formol diluído em água.

Lúcia só compra brinquedos que possuam certificado de segurança. Os livros são sempre emborrachados para facilitar a limpeza. “Brinquedos e livros são repostos durante o ano todo. O berçário não é um espaço pronto e acabado. Precisamos sempre mudar enfeites, já que a criança aprende a partir da observação do ambiente”, explica a educadora. Na Aldeia dos Pandavas os projetos desenvolvidos pelos maiores invadem o berçário. “Agora, por exemplo, todos estão trabalhando com lendas e mitos, inclusive os bebês”, conta.

Para cuidar dos 14 bebês de seu berçário, Lúcia conta com uma equipe de sete funcionárias, uma com formação em enfermagem. Para a diretora da escola, é fundamental ter uma ficha de anamnese de cada aluno, inclusive com telefone do médico pediatra. “Só ministramos remédios autorizados pelos pais ou com receita médica”, completa.

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