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Guia para Gestores de Escolas

Dica – Elétrica

Matéria publicada na edição 06 | julho 2005 – ver na ediçao online 

Instalações elétricas em dia

Quando o assunto é iluminação, dois objetivos devem ser prioridade: eficiência e economia. Nas salas de aula, lâmpadas fluorescentes são mais indicadas. Também conhecidas como lâmpadas frias, produzem mais luz emitindo pouco calor. Já em ambientes com sensores de presença, a vida útil da lâmpada e do reator pode ser comprometida. Conforme Max Xavier Lins, diretor de clientes corporativos da Eletropaulo, pode custar mais cara a reposição dessas peças do que a economia de energia obtida. Em locais com passagem rápida de pessoas, como halls e escadarias, o mais indicado é optar por sensores com lâmpadas incandescentes. “Nesses casos, não faz sentido utilizar lâmpadas fluorescentes”, explica o diretor da Eletropaulo.
Mas, quando o assunto é eletricidade, segurança é fundamental. O correto é proceder a uma inspeção periódica nas instalações, no máximo a cada dois anos, por profissional capacitado. No site www.encontreseueletricista.com.br , é possível encontrar eletricistas treinados pelo Senai, dentro do Programa de Avaliação do Eletricista Predial de Baixa Tensão, num projeto em parceria com a Eletropaulo, Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) e o Procobre, instituição que promove a utilização correta e eficiente do cobre. Em geral, construções mais antigas não foram dimensionadas para as necessidades atuais de consumo de energia elétrica. As conseqüências são fusíveis e disjuntores que queimam ou desarmam frequentemente, interruptores e tomadas aquecidas e o uso indiscriminado de extensões e “benjamins”. “Nestes casos, a instalação elétrica deve ser revista o mais breve possível, sempre por um profissional qualificado e habilitado”, aconselha o engenheiro eletricista Edson Martinho, consultor do Procobre,
Outros problemas comumente encontrados em instalações elétricas são quadros de luz instalados em locais inapropriados (com pouca ventilação ou próximos a botijões de gás), extensões soltas pelo piso (causa freqüente de acidentes) e ausência de dispositivos de proteção, como aterramento e DR – Diferencial Residual, obrigatório no Brasil desde dezembro de 1997 nos circuitos elétricos que atendam banheiros, cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e áreas externas. Segundo dados do Procobre, a instalação elétrica representa de 8 a 10% do custo de uma edificação, enquanto que o pacote de aterramento representa apenas 1%.

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