Dica – Equipamentos Esportivos
Dicas para Diretores de Escolas
Matéria publicada na edição 16 | maio 2006 – ver na edição online
Toda a estrutura para o esporte
Privilegiar a prática esportiva na escola exige equipamentos apropriados e pessoal habilitado. Para Rose Vaiano, sócia da Global Me, escola de Educação Infantil bilíngüe em São Paulo, adequar o espaço da escola, contar com profissionais especializados e com uma boa diversidade de materiais e elementos esportivos é fundamental. “O investimento é alto, mas se a escola quer uma excelência na qualidade, é preciso investir”, diz.
Na Global Me, por exemplo, há um departamento de esportes e cultura, do qual Rose, que é professora de Educação Física, é diretora. A escola, que está no terceiro ano de atividades, possui piscina planejada especialmente para a faixa etária atendida, crianças de um ano a no máximo 10 anos. A profundidade varia de 60 centímetros a 1,30 metro, eliminando o uso de plataformas para as aulas das crianças pequenas. A sala de judô também foi construída especialmente para a prática do esporte, com tatames de borracha no piso e em meia parede. A sala de ballet é dotada de espelhos, barras e aparelho de som. Rose frisa que o material esportivo, como equipamentos de espuma para as aulas de Educação Física, são anualmente renovados. “É preciso sempre se atualizar, adquirindo material adequado para a idade dos alunos. Os acessórios oferecem segurança, são bonitos e motivam as crianças”, afirma a diretora, que enumera alguns outros equipamentos necessários: bancos suecos, arcos, cordas, bolas, colchões específicos para cada atividade, traves para aulas de circo.
Além da estrutura física, Rose seleciona profissionais especializados em cada área esportiva. Para as aulas de circo, ela conta com um produtor circense. O professor de judô se especializou no Japão para ministrar a modalidade para crianças pequenas. Já os cursos de golfe e tênis foram terceirizados. Jorge Procópio de Carvalho, professor de Educação Física responsável pelas duas modalidades na Global Me, conta que só trabalha com profissionais que possuam registro no CREFI (Conselho Regional de Educação Física). A grande vantagem de terceirizar as aulas esportivas é que Jorge leva todo o material, como raquetes e bolas, além de cuidar da parte burocrática e operacional. Para crianças entre quatro e oito anos, ao invés do material tradicional de tênis Jorge utiliza o pee-wee, um método americano, com raquetes menores e coloridas e bolas especiais. Já o golfe, também conhecido como drive range, desenvolve nas crianças a coordenação e a habilidade motoras. Não é necessário que a escola tenha quadra de tênis: podem ser utilizadas quadras poliesportivas, pátios ou áreas cimentadas. Jorge também terceiriza outras atividades, como futebol, judô e yoga.