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Guia para Gestores de Escolas

EDITORIAL

O Brasil foi apontado pela quarta edição do Relatório Global de Monitoramento da Educação para Todos da agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para a educação e cultura como um dos 12 países onde se concentram três quartos de todos os adultos analfabetos do mundo. Ao lado do Brasil, estão Índia, China, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, Etiópia, Indonésia, Egito, Irã, Marrocos e República Democrática do Congo. O relatório alerta que não só 20% dos adultos do mundo são analfabetos, como há 100 milhões de crianças na idade da educação primária fora das escolas. Outro dado preocupante: em todo o mundo, mais de 132 milhões de pessoas com idades entre 15 e 24 anos são analfabetos funcionais.
Notícias como essas nos mostram que há muito o que fazer, no Brasil e no mundo, para garantir a educação para todos. Por aqui, algumas boas notícias pontuaram o final de ano. Em São Paulo, a partir do início de 2006, todas as 3.630 escolas estaduais que oferecem ensino noturno terão a carga horária ampliada. Com isso, serão beneficiados 755.070 alunos do Ensino Médio, 506.198 da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 31.710 alunos de oitavas séries. A mudança do turno noturno foi aprovada pelas escolas estaduais, que participaram de votação no site da Secretaria da Educação, entre os dias 12 e 15 de dezembro. Com a mudança, os alunos do ensino noturno terão agora cinco aulas a mais por semana. A ampliação será acompanhada por ações de capacitação, voltadas para os professores. Os professores também terão benefícios, segundo a Secretaria Estadual da Educação. A nova grade de horário pressupõe um número maior de aulas e aumenta a necessidade de professores. O investimento para a ampliação será de aproximadamente R$ 153 milhões, em 2006.
De Brasília também tivemos outra boa nova: no dia 16 de dezembro foi assinado um termo de cooperação técnica entre os ministros Fernando Haddad e Agnelo Queiroz, respectivamente da Educação e Esportes, com o objetivo de universalizar a prática de esportes nas escolas. São 34 milhões de estudantes do ensino básico, em fase de formação, que através do esporte terão um desenvolvimento integral das habilidades e dos valores. “Está comprovado cientificamente que o esporte é uma ferramenta importante para o desenvolvimento físico e intelectual”, avaliou o ministro dos Esportes. Agnelo Queiroz lembrou que a prioridade do ministério é a construção de quadras esportivas nas escolas que são utilizadas pela comunidade, nos fins de semana, no projeto Escola Aberta. Ele ressaltou que o programa Xadrez nas Escolas já é praticado por cerca de 300 mil estudantes.
Vamos todos trabalhar para construir uma educação melhor para o Brasil!

Boa leitura e até a próxima edição,

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