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Empreendedorismo: Mulheres franqueadas correspondem a 42% do total no País

O último estudo realizado pela instituição Rizzo Franchise – empresa de pesquisas sobre o mercado de varejo e franquias no Brasil e América Latina – mostrou que as franquias administradas por mulheres rendem até 35% mais do que aquelas chefiadas pelos homens. As 62 mil mulheres à frente de franquias correspondem a 42% dos franqueados do Brasil.

De acordo com a pesquisa, o bom desempenho das mulheres se deve a três atitudes: participam dos programas de treinamento, mostram disposição em aprender, além de possuir uma boa relação com os funcionários, o que evita a rotatividade de pessoas na equipe e estão sempre presentes no negócio.

“Quem trabalha com educação sabe muito bem que é uma profissão que exige muito de nós, não simplesmente como profissional, mas envolve muito nosso lado psicológico e sentimental. Muitas vezes o cansaço não é somente físico, também temos o cansaço mental. Temos que ser excelentes educadoras, mãe, esposa, dona de casa, filha, entre tantas outras obrigações do dia-a-dia. Mas hoje eu não consigo ver minha vida sem meus alunos”, afirmou a franqueada do Kumon, Viviane Roberta Squarize de Sousa Pazeto, de Orlândia.

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Abrir uma franquia é uma forma de conseguir independência profissional. Segundo o resultado da pesquisa, o suporte na localização para estabelecer o negócio, a segurança e estabilidade para estar no mercado são fatores que inspiram confiança nas mulheres empreendedoras.

Os segmentos com maior participação das mulheres são de beleza e alimentação, respectivamente, mas outro bom exemplo é a área da educação. A rede de franquias do Kumon conta com 95% dos franqueados mulheres. Elas mostram envolvimento nas relações dos filhos com os estudos, o que gera interesse em investir nesse segmento de franquias.

“Tenho uma convicção de que toda profissão é gratificante, desde que você tenha amor no que faça. Em meus treinamentos com minha equipe, procuro transmitir sempre isso: a criança nunca tem culpa pela situação em que ela se encontra e nós temos que nos dedicar ao máximo para seu aprimoramento, trabalhamos lapidando diamantes e seu brilho contagia a todos nós”, completou Viviane.

Criado no Japão em 1958, pelo professor Toru Kumon, o método utiliza os chamados exercícios-guia para que o aluno realize as atividades com o mínimo de intervenção do orientador. Somente após absorver totalmente a informação, avançam para os níveis subsequentes. “O aprendizado segue na simplicidade do papel e lápis. O que se escreve de próprio punho não se esquece, e é isso que faz com que o Kumon esteja em tantos países”, diz Masami Furuta, presidente da empresa no Brasil. O método está presente em 49 países e reúne mais de 4 milhões de estudantes. No Brasil são aproximadamente 1500 unidades em 550 cidades, somando mais de 160 mil alunos, dos 180 mil na América do Sul.

 

Foto: ©Divulgação/Kumon

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