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Guia para Gestores de Escolas

Espanhol, cinema, matemática e história desvendam povos pré-colombianos

Ponto de partida do projeto é o livro La Ciudad de los Dioses, que trata da conquista do México pelos espanhóis

 A origem do povo asteca, sua organização política, social, economia, religião, ascensão e seu declínio são alguns dos temas atrelados ao projeto La Ciudad de los Dioses, desenvolvido pela direção do Colégio Elvira Brandão, para alunos do ensino médio.

Aos 110 anos, comemorados este mês, o projeto foi criado com base na plataforma Elvira Por Vir, que vislumbra ganhos contínuos na qualidade do ensino oferecido pelo Elvira Brandão e marca o início de sua trajetória rumo aos 200 anos de existência.

La Ciudad de los Dioses vale-se do ciclo de vida dos povos pré-colombianos, até a chegada dos conquistadores espanhóis.

O objetivo da iniciativa é reforçar em sala de aula conceitos importantes das disciplinas história, língua espanhola e matemática, com envolvimento direto de professores de cada uma dessas disciplinas.

O projeto La Ciudad de los Dioses tem como ponto de partida o livro homônimo de Luis Maria Carrero, que trata da conquista do México e estimula debates frequentes entre os alunos, sobre a narrativa do autor.

A matemática também está exigindo especial dedicação dos participantes. Após estudar conteúdos teóricos aplicados à matemática dos Astecas, grupos de alunos cumprem jornadas de exercícios práticos com ênfase nos algarismos e nas criações matemáticas daquele período, por exemplo.

Entram em pauta nas aulas do projeto, ainda, a arquitetura do povo asteca – tipos de obras, materiais usados, técnicas de construção e metodologias produtivas empregadas pela mão de obra –, além das tradições e artes comuns a esse tempo: ouro, tecelagem, pintura, escultura e música, entre outras.

Até mesmo o cinema faz parte da estratégia de ensino adotada pelo Elvira Brandão para o projeto multidisciplinar inovador.

O filme Apocalypto, de Mel Gibson, exibido originalmente em 2006 (Fox Filmes), ajuda os alunos na compreensão do declínio do império maia.

A película também está sendo empregada para esclarecer sobre como viviam esses nativos antes da chegada dos espanhóis.

“Acredito que com esse projeto tenhamos encontrado um meio lúdico e desafiador para fixar nos alunos temas importantes que lhes serão exigidos daqui para frente, seja no Enem ou, mais adiante, nos vestibulares”, resume Maria Ester Ceccantini, diretora geral do Elvira Brandão. “Temos colhido resultados excepcionais, muito gratificantes, com essa inovação pedagógica”, afirma.

Sobre o Colégio Elvira Brandão

Um dos mais tradicionais colégios de São Paulo, o Elvira Brandão comemora 110 anos de atividades ininterruptas. Hoje mantido pelos empresários Camila Nardy Rocha e Fernando Caiuby, bisnetos da professora que lhe dá nome, tem aproximadamente 1 mil alunos, mais de 100 professores e provê atendimento desde o berçário até o ensino médio.

O coro de parabéns pelos 110 anos coincide com o início do projeto Elvira Por Vir, cujo objetivo é delinear uma estratégia de ação que assegure pelas próximas décadas a permanência da escola entre as referências de qualidade do ensino privado paulistano.

Ao longo de sua história, o Elvira Brandão abrigou nomes estrelados da cena brasileira, como os empresários Antônio Ermírio de Moraes – falecido no mês passado – e Roberto Setúbal (Itaú); os jornalistas Júlio de Mesquita Neto e Ruy Mesquita; o ator Paulo Autran e as atrizes Etty Fraser e Eva Wilma; o piloto Rubens Barrichello; o médico Raul Cutait e o atual vice-governador de São Paulo – também ministro do Governo Federal -, Guilherme Afif Domingos.

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