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Guia para Gestores de Escolas

O cérebro que lê é livre

 Segundo James Heckman,quanto antes os incentivos ao aprendizado vierem, mais chance a criança terá de se tornar um adulto bem preparado. Heckman é vencedor do prêmio Nobel de economia e autor do mais abrangente estudo já realizado sobre educação infantil e seus impactos no indivíduo e na sociedade.

“Não há dúvidas de que as experiências da primeira infância influenciam o desenvolvimento da arquitetura do nosso cérebro. Essas fundações interferem na capacidade de aprender, no comportamento, na saúde física e mental, na capacidade de produção econômica e até na responsabilidade social”, ainda de acordo com Heckman (matéria Revista Veja,28/04/2011).
Os estudos neurocientíficos corroboram com tais afirmações, relacionando desenvolvimento, competência, estímulos e fatores neurobiológicos.

Cada fase tem suas janelas de oportunidade e são de uma importância ímpar para um desenvolvimento saudável das competências intelectuais e emocionais. A natureza, com suas regras, pré condições e possibilidades é tão complexa e incrível que chega a maravilhar qualquer um, mesmo quem não se interesse por cérebro. Estimular, criar oportunidades, aproveitar os períodos sensíveis do cérebro e promover o desenvolvimento saudável é de grande valia e prioridade.
É importante ressaltar que da mesma forma que o cérebro tem possibilidades, também tem limites. Cada fase de desenvolvimento tem sua razão de ser dentro da lógica do desenvolvimento de capacidades. Somos seres humanos e enquanto humanos não podemos voar, por exemplo. Podemos, sim, criar formas de voar, desenvolver recursos, estratégias, inclusive podemos voar com a imaginação. Aliás, “fomos capazes” de desenvolver áreas do nosso cérebro para a competência da leitura e escrita. A escrita é bastante recente dentro da história da humanidade, mas de importância crucial para desenvolvimento de habilidades necessárias no mundo contemporâneo.

Ora, se um dos grandes problemas brasileiros é o letramento (analfabetismo, o “analfabetismo funcional” e as dificuldades de aprendizagem/ escolares) e as competências para tais habilidades são construídas na primeira infância, fica claro concluirmos que é necessário investir e cuidar mais desta preciosa fases do desenvolvimento neurocognitivo. Não só para criar condições de letramento, mas de raciocínio, de competências diversas e consequentemente, de autonomia de pensamento e  de escolha. É neste momento que somos capazes de voar. É neste momento que podemos dizer para uma criança que ela poderá viver uma especial “competência”: a liberdade.

Para saber mais sobre o tema:
http://fernandonogueiracosta.files.wordpress.com/2011/05/analfabetismo-no-brasil.png;
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=700
http://vidaeducacao.com.br/?p=1201
http://www.webartigos.com/artigos/a-evasao-escolar-e-o-analfabetismo-breves-consideracoes/29319/#ixzz1w1axr5Rz

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