Gestão Escolar — SABER 2011 – Reflexões para uma escola em transição: Como fazer?
Por Rosali Figueiredo
Sistemas de Ensino | TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E FUSÕES
Pensar os sistemas de ensino como símbolos de padronização e conteúdos fechados não combina mais com a realidade do mercado brasileiro, tampouco com as necessidades das escolas. A diretora de Educação Básica da Kroton Educacional, Mônica Ferreira, disse que a visão é preconceituosa. “Talvez algum sistema ainda se mantenha nessa linha de engessamento, mas nossas bandeiras (Pitágoras, Projecta e Total) sempre convidaram ao diálogo”, disse Mônica, lembrando que essas marcas desenvolvem “um extenso programa de capacitação para a customização, atendendo às especificidades das escolas e ao perfil de sua clientela”.
Segundo Mônica, os sistemas estão hoje estruturados para “desenvolver mais a interação com os alunos, os quais exigem que o professor promova isso”. Na prática, os materiais disponibilizados aos docentes e estudantes deixam janelas para que os educadores desenvolvam atividades com filmes ou sites, por exemplo, e são atualizados anualmente pelo feedback da comunidade. Com os professores, os encontros de formação chegam a 100 horas e permitem essa interação, afirmou. “O tempo todo, o material convida o aluno a dialogar com o outro, o colega, os pais, a comunidade e as próprias ferramentas da tecnologia.”
A história dos sistemas de ensino para a educação básica no Brasil conhece pelo menos três momentos diferenciados. No primeiro, que predominou até os anos 70, eles se configuravam como material fechado, em que o professor era um mero aplicador de aulas, descreveu o consultor Roberto Prado. Em seguida, observou Roberto, veio um momento de estruturação em rede, mas também de maior liberdade para o docente fazer intervenções nos materiais, o que foi facilitado pela introdução dos recurrecursos de tecnologia da informação e comunicação. No momento, o mercado assiste à expansão das marcas, das inovações tecnológicas e das fusões.
Para José Erivam Lima Junior, supervisor de convênios do Grupo Objetivo, uma das bandeiras pioneiras no país, as mudanças mais fortes aconteceram na virada entre os séculos XX e XXI, “quando surgiu o nicho das escolas públicas e houve a introdução dos conteúdos digitais, que é para onde está migrando toda a área da educação. A internet está fazendo com que os sistemas cresçam muito, com aulas específicas em 3D, por exemplo”.
Nesse contexto, novas marcas buscam sua expansão. É o caso do SAS (Sistema Ari de Sá), de Fortaleza (CE). “Temos no Ceará uma escola modelo, de referência, com altos índices de aprovação nos vestibulares mais concorridos e conceituados, o que conseguimos com conteúdo de qualidade, muita atividade e assessoria pedagógica. É isso que fornecemos hoje para 146 escolas conveniadas espalhadas pelo Brasil”, disse Igor Sampaio, consultor educacional do SAS, presente na Feira do Saber 2011. Uma das novidades do sistema é a disponibilização de todo material para tablets.
Também o Grupo Leya, de Portugal, esteve no Saber apresentando sua rede – a SEI (Solução Educacional Integrada). Ricardo Marconatto, diretor de marketing da empresa, destacou que o diferencial da marca está na articulação do conteúdo em diferentes plataformas (impressa, digital etc.) e formatos (integrados, seriados), e na sua integração com os serviços de gestão e apoio pedagógico, juntamente com planejamento de aula, controle, calendário anual, índice de frequência e testes.
(Colaborou Rafael Lima)
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