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Guia para Gestores de Escolas

Dica – Brinquedos Educativos: A arte de brincar

Por Rafael Pinheiro

Ao longo de toda a evolução educacional, o ato de brincar, principalmente na educação básica e fundamental, explora a peculiaridade de cada aluno, suas fantasias, medos, anseios, criatividade e projeta um mundo exterior através de sua visão. Durante a brincadeira (e através dela) o convívio social, as habilidades motoras, coordenações e estruturação de espaço são aflorados com a utilização de brinquedos educativos especiais.

O Colégio Vital Brazil, Unidade Parceira do Sistema de Ensino Poliedro, localizado em São Paulo, proporciona, por exemplo, o acesso a diferentes brinquedos que auxiliam no desenvolvimento da criatividade, da cognição, da sociabilidade e do equilíbrio emocional. Os brinquedos são selecionados com base em aspectos que favoreçam o brincar sozinho (com foco na concentração e na organização pessoal), brincar de faz-de-conta (auxiliam na representação simbólica do mundo dos adultos) e o brincar com outras pessoas (os jogos pressupõem a participação do outro, os desafios de esperar a vez, ou simplesmente partilhar os brinquedos e brincadeiras).

“Os brinquedos são recursos importantes no processo de construção da aprendizagem, à medida que contribuem para a formação de noções e conceitos de forma lúdica. Entretanto, a mediação do adulto é o fator principal para a construção da aprendizagem da criança, no que se refere à seleção, oferta de brinquedos e interação durante o brincar”, diz Renata Provetti Weffort Almeida, Pedagoga, Pesquisadora e Coordenadora Assistente de Educação Infantil do colégio.

Portanto, conta Renata, é preciso tomar alguns cuidados, como verificar a adequação para a faixa etária e, sobretudo, privilegiar a qualidade em detrimento da quantidade, visto que a criança não aprenderá mais por brincar com mais brinquedos, mas sim, se sua experiência com um determinado brinquedo ou jogo despertar seu interesse e curiosidade.

A utilização de brinquedos no cotidiano estudantil estimula uma valiosa contribuição para a metodologia pedagógica, bem como sua perspectiva lúdica aliado ao planejamento, objetivo, intencionalidade e a mediação do professor durante a atividade.

Assim, Renata destaca cinco dicas interessantes às escolas que pretendem adotar ações com brinquedos em suas rotinas pedagógicas:  Privilegiar brinquedos de qualidade; Respeitar a iniciativa da criança, mesmo que em um primeiro momento ela não esteja fazendo “uso adequado” do brinquedo, pois essa fase inicial de exploração é fundamental para despertar o interesse; Seguir as orientações de faixa etária; Não usar sempre o brinquedo como pretexto para ensinar algo; Além de oferecer brinquedos, permitir e estimular as crianças a construírem seus próprios brinquedos. (RP)

Saiba mais:
Renata Provetti Weffort Almeida – [email protected]

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