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Pais brasileiros preferem que filhos sigam carreiras tradicionais e emprego público

Pesquisa global feita pelo HSBC revela que a maioria dos pais brasileiros prefere que filhos sigam carreiras com base científica, em áreas como medicina e engenharia. Carreira pública também é vista como uma das melhores.

89% dos pais no Brasil acha acreditam que formação de nível superior é essencial para a para os filhos terem uma vida próspera e 63% apontam a necessidade de uma especialização. 79% é o índice global.

São Paulo, 15 de julho de 2015 – A pesquisa “Valor da Educação – Aprender para a Vida”, divulgada globalmente hoje pelo HSBC, revela que 90% dos pais brasileiros gostariam que seus filhos seguissem carreiras tradicionais, principalmente com base científica. Medicina e engenharia são os cursos favoritos, sendo os eleitos de 23% e 18% da amostra, respectivamente. A carreira pública também aparece como uma das mais populares, citada por 10% dos brasileiros (a média global alcança 6%). Globalmente, 19% dos entrevistados elegeram a carreira médica como a melhor opção para os filhos, seguida de engenharia, com 11% dos votos.

O estudo, que contou com 5.550 entrevistados, em 16 países e territórios, traz também um ponto em comum entre os pais de todas as nacionalidades, de que a educação é o grande caminho para o sucesso.

Para Augusto Miranda, diretor de Gestão de Patrimônio do HSBC no Brasil, as carreiras dos filhos estão diretamente ligadas ao planejamento que os pais adotam ainda quando os adolescentes são crianças. “É preciso se planejar, e quanto mais cedo melhor. Os pais, realmente, desejam que os filhos sejam bem sucedidos em suas carreiras, mas poucos executam um plano financeiro para que o filho possa estudar no país ou fora”, diz Miranda.

Para 89% dos pais brasileiros, ter um diploma universitário é essencial para seus filhos atingirem metas importantes na vida. No entanto, grande parte reconhece que uma educação de nível superior significa altos investimentos, o que nem sempre está dentro do alcance financeiro das famílias brasileiras. Sete em cada 10 (70%) brasileiros consideram a universidade inacessível para a maioria das pessoas. Globalmente, 79% dos entrevistados apontaram a importância da formação acadêmica e 58% a consideram inacessível.

Além de habilidades acadêmicas, os pais também esperam que as instituições de ensino orientem seus filhos a se tornarem independentes e financeiramente responsáveis. Isso é o que acreditam 87% dos brasileiros entrevistados.

Outros dados de destaque:
• No Brasil, 88% dos pais estão dispostos a contribuir para os gastos com a universidade de seus filhos. 95% é a média global.
• 77% dos entrevistados em todos os países consideram custear estudos no exterior. Aspirações para uma educação universitária internacional são mais elevadas na Ásia: Malásia (80%); Hong Kong (74%); Indonésia (74%) e Singapura (74%). No Brasil, o índice é de 76%.
• 63% dos brasileiros consideram que uma pós-graduação é a qualificação mínima exigida para o seu filho alcançar os objetivos mais importantes na vida, ante 50% do total de entrevistados.
• 40% dos brasileiros acreditam que a geração de seus filhos terá mais dificuldade que a sua para encontrar um emprego depois de concluírem a formação superior. A média global é de 47%.

PARA BRASILEIRO, SER FELIZ É A META
A maioria dos pais quer uma vida feliz para seus filhos, mas no caso dos brasileiros, esse número está um pouco abaixo da média mundial. Para 62% dos pais brasileiros, a felicidade deve ser a meta da vida dos seus filhos; enquanto a media mundial é de 64%. A felicidade como objetivo de vida é ainda mais importante em países com economias mais desenvolvidas. Na França, por exemplo, 86% dos pais dizem que ser feliz é o mais importante para as novas gerações; desejo compartilhado por 78% dos pais canadenses, 77% dos ingleses e 72% dos norte-americanos.
Em muitas economias emergentes, os pais sonham com uma carreira bem-sucedida para seus filhos tanto quanto desejam que eles sejam felizes. Na Índia, por exemplo, sucesso na carreira é o que 51% dos pais almejam, enquanto apenas 49% focam na felicidade. Os pais no México (52%), Malásia (45%), Emirados Árabes (43%) e Indonésia (41%) também avaliam o sucesso na carreira como a conquista mais importante, apesar de classificá-lo como o segundo objetivo prioritário.

A PESQUISA
“O Valor da Educação” é uma série de pesquisas globais sobre as tendências da educação, encomendada pelo HSBC. O relatório global, “Aprender para a Vida”, é o segundo da série e representa os pontos de vista de 5.550 pais em 16 países e territórios: Austrália, Brasil, Canadá, China, Emirados Árabes, EUA, França, Hong Kong, Índia, Indonésia, Malásia, México, Reino Unido, Singapura, Taiwan e Turquia. A pesquisa foi realizada pela Ipsos MORI, entre os meses de março e abril de 2015.

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