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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Lousas

Matéria publicada na edição 27 | Abril 2007 – ver na edição online

Muito além do quadro negro

Lousas tradicionais, quadros brancos ou lousas eletrônicas. Qualquer que seja a opção da escola, elas são as estrelas das salas de aula. No caso das lousas de giz, produzidas sobre chassis de madeira, a escola deve optar sempre por produtos de qualidade. Lousas revestidas com laminado melamínico têm maior durabilidade que as produzidas com chapas pintadas. Além do mais, o laminado oferece uma superfície mais áspera, melhor para a fixação do giz. Em relação à manutenção, desde que a moldura e a estrutura de madeira estejam em bom estado, é possível trocar o laminado melamínico, garantindo a qualidade da lousa por mais um período. Edson Keller, diretor da unidade Morumbi do Colégio Pentágono, comenta que a escola tem renovado com laminado verde suas lousas que eram pintadas. “O revestimento tem linhas suaves que facilitam a realização de desenhos ou gráficos”, aponta.
Além de reformar as lousas de giz, o Pentágono tem investido também em lousas eletrônicas. “Não estamos pensando em excluir a lousa convencional, mas em agregar tecnologia”, afirma. O colégio comprou três lousas eletrônicas para cada unidade (Morumbi, Alphaville e Perdizes). Keller explica que todas tiveram uma enorme procura pelos professores, o que fez a escola aumentar o investimento nos produtos. “Já estamos comprando mais lousas interativas para a unidade Alphaville e futuramente iremos estender às outras unidades”, conta.

Há escolas optando pelas lousas eletrônicas em cada sala de aula. É o caso do Colégio Miguel de Cervantes, no Morumbi. A escola decidiu inserir a tecnologia dentro das salas de aulas, e não em determinadas salas ou laboratórios. 80% das 70 salas de aulas da escola já foram reformadas. A previsão é de que até o final do ano todas as salas terão sido renovadas, com a instalação de lousa digital, um home theater, quatro computadores para os alunos e uma quinta estação de trabalho para o professor. A lousa permite que uma aula preparada no computador seja projetada para os alunos. O que se escreve na lousa é registrado por um sensor infra-vermelho que leva as mensagens direto para o computador. Se uma criança perdeu aulas, por exemplo, terá condições de receber todo esse conteúdo.

A tecnologia também está sendo oferecida para os alunos da Educação Infantil do Cervantes. Segundo a orientadora pedagógica do colégio, Maria Aparecida de Areia Menezes, disponibilizar tecnologia em sala de aula para os pequenos não é exagero, já que eles crescem em um ambiente informatizado. “Com os novos equipamentos há mais interesse. Os recursos de diferentes programas são um atrativo maior”, explica a coordenadora. As lousas digitais exigem uma preparação das salas, como, por exemplo, a instalação de persianas que dão a luminosidade ideal para a transformação dos espaços em salas de projeção. Além dos recursos de luminotécnica, isolamento acústico e climatização garantem o conforto ambiental. “Faz parte do objetivo do Cervantes oferecer as tecnologias do século XXI para uso na educação. Estamos colocando a escola na mesma era em que o aluno já está, com todos os recursos fornecidos pela informática”, comenta Roberto Veloso, administrador da instituição.

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